Desenvolvimento tecnológico em defesa

O fortalecimento da indústria de Defesa, além de ser prioridade para a Estratégia Nacional de Defesa (END), oferece importantes meios para a elevação do nível de autonomia em tecnologias sensíveis de Defesa, na área de ciência, tecnologia e inovação, contribuindo para o desenvolvimento industrial e tecnológico do país, bem como favorece uma política de Defesa dissuasória na Defesa dos interesses nacionais, além de oferecer grande retorno socioeconômico ao Estado, bem como servem ao objetivo de alcançar inovações tecnológicas de autonomia nacional, com grande potencial de transbordamento para o setor civil. A presente obra é fruto de extensa pesquisa sobre o desenvolvimento tecnológico e industrial brasileiro, com o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID), a partir da análise do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras - Sisfron, Programa Estratégico do Exército Brasileiro (PrgEE), o qual além de objetivar ganhos operacionais, busca impulsionar a capacidade da indústria de defesa nacional para a conquista da autonomia em tecnologias sensíveis. Nesse propósito, buscou-se analisar a aplicação das políticas públicas de fomento à Base Industrial de Defesa, como indutoras do desenvolvimento tecnológico e industrial brasileiro, com base na perspectiva teórica do neoinstitucionalismo, a partir da vertente de pensamento do institucionalismo histórico, bem como no modelo de inovação da "Hélice Tríplice".

Natural de São Borja - RS, ingressou na carreira das Armas do Exército Brasileiro no ano de 2000. Graduou-se bacharel como 1º colocado da turma de Relações Internacionais em 2015, na cidade de Curitiba - PR, especializou-se em Administração e Negócios Internacionais em 2017 pelo Centro Universitário Internacional UNINTER e concluiu mestrado em Políticas Públicas em 2020 pela Universidade Federal do Paraná (2020). É militar de carreira do Exército Brasileiro e pesquisa assuntos estratégicos.