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Depois de dez anos trabalhando como um cronista das ruas, período em que foi considerado um renovador do gênero, Luís Henrique Pellanda lança um livro em que o flâneur que o caracteriza dá lugar a um escritor enclausurado, forçado a registrar a cidade tomada pela pandemia de covid-19 a partir da janela de seu apartamento. Nessas "notas do isolamento", Pellanda, como quem dá a volta ao mundo sem sair do próprio quarto, registra a quarentena primeiro por meio de leituras, sonhos, notícias, aforismos e reflexões sobre uma Curitiba subitamente esvaziada. Depois, à medida que os meses passam e a vacinação se mostra eficaz, o cronista, assim como o resto do país, retoma seus trabalhos e passeios rotineiros. Não reencontra, contudo, o cenário que se habituou a retratar em sua literatura, mas um espaço novo, habitado por pessoas também transformadas. Representativos da ruptura que a pandemia nos forçou a experimentar desde 2020, os textos de A crônica não mata surgem então fragmentados, aos pedaços, embora nunca deixem de conclamar os leitores para uma volta à vida real e amorosa, à saúde comunitária, ao milagre da civilidade.
LUÍS HENRIQUE PELLANDA nasceu em Curitiba (PR), em 1973. Escritor e jornalista, é autor dos livros "O macaco ornamental" (contos, 2009, finalista do Prêmio Clarice Lispector), "Nós passaremos em branco" (crônicas, 2011, finalista do Prêmio Jabuti), "Asa de sereia" (crônicas, 2013, finalista do Prêmio Portugal Telecom), "Detetive à deriva" (crônicas, 2016), "A fada sem cabeça" (contos, 2018), "Calma, estamos perdidos" (crônicas, 2019), "Na barriga do lobo" (crônicas, 2021, finalista do Prêmio Jabuti) e "O caçador chegou tarde" (contos, 2022, indicado ao Prêmio Oceanos). Organizador da antologia de crônicas inéditas de Carlos Drummond de Andrade "A intensa palavra" (2024).