Da (im)possibilidade da justiça restaurativa no Brasil

Fruto da dissertação de mestrado da autora, esta obra mergulha numa análise profunda e perspicaz sobre o panorama da justiça criminal no Distrito Federal, destacando um modelo alternativo: a justiça restaurativa. Em uma sociedade onde a retribuição é a resposta comum para crimes, a justiça restaurativa surge como abordagem inovadora, focada na superação do trauma da vítima, na responsabilização do ofensor (por meio de conscientização e reparação dos danos) e na prevenção de reincidências. Contudo, sua viabilidade e eficácia são questionadas diante da estrutura e do funcionamento do sistema judiciário brasileiro. Ao explorar a implementação da justiça restaurativa, a autora examina suas contribuições potenciais para a transformação do sistema de justiça criminal no DF, investigando desafios e possíveis distorções quando institucionalizada. Com análise meticulosa e embasada, ela lança uma reflexão crítica sobre seus fundamentos e práticas no Brasil, questionando se sua integração ao sistema judiciário é uma alternativa genuína ou apenas uma deformação de seus princípios originais. Este livro, dirigido a estudiosos, profissionais do Direito, acadêmicos e interessados em resolução de conflitos, oferece uma leitura essencial para compreender os desafios e possibilidades de reforma do sistema de justiça no país.

Mestre em Direito (UniCEUB); Especialista em Ordem Jurídica e Ministério Público (FESMPDFT); Especialista em Direitos Fundamentais (UC); Bacharel em Direito (UniCEUB). Analista judiciária do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Coordenadora do Núcleo Permanente de Justiça Restaurativa do TJDFT. Pesquisadora. Conciliadora e mediadora judicial. Facilitadora e Instrutora em Práticas Restaurativas.