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Em 1963, Sergio Faraco, então jovem membro do Partido Comunista Brasileiro, viajou a Moscou para estudar. Acabou se indispondo com o autoritarismo e foi preso em isolamento no Hospital do Kremlin (espécie de "gulag" urbano), para ser "reeducado". Retornou em 1965 a um Brasil onde ocorrera um golpe e se iniciara a ditadura militar - que, é claro, não deixaria impune um jovem militante recém-chegado do berço do comunismo. Esta importante obra documental rememora os anos de horror de 1964 a 1985 no Brasil, em que todas as garantias e liberdades individuais estavam suspensas e no qual mesmo uma delação sem fundamento podia significar o caminho até a tortura e a morte.
Sergio Faraco nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 1940. Nos anos 60 viveu na União Soviética, tendo cursado o Instituto Internacional de Ciências Sociais, em Moscou. Mais tarde, no Brasil, bacharelou-se em Direito. Ao longo de sua carreira recebeu inúmeras distinções, destacando-se entre elas o Prêmio de Ficção da Academia Brasileira de Letras, em 1999. Em 2004, teve um de seus contos incluído na antologia Os cem melhores contos brasileiros do século, organizada por Ítalo Moriconi. Em 2008, participou com outro conto na antologia Os melhores contos da América Latina, organizada por Flávio Moreira da Costa, e no ano seguinte da antologia Os melhores contos brasileiros de todos os tempos, também organizada por Flávio Moreira da Costa. Seus contos foram publicados nos seguintes países: Alemanha, Argentina, Bulgária, Chile, Colômbia, Cuba, Estados Unidos, Itália, Luxemburgo, Paraguai, Portugal, Uruguai e Venezuela. Vive em Porto Alegre.