A capacidade aeroespacial do Brasil no pleito ao acesso ao Conselho de Segurança das Nações Unidas como membro permanente

O livro examina a capacidade aeroespacial do Brasil e as possibilidades de reforma do Conselho de Segurança da ONU, com foco nos interesses brasileiros após a Segunda Guerra Mundial. Analisam-se a participação do Brasil na Segunda Conferência de Paz de Haia e na Liga das Nações, abordando as razões de sua retirada em meio a turbulências internacionais. O estudo também examina as relações do Brasil com os Estados Unidos e a Alemanha durante a Segunda Guerra, bem como sua atuação nas negociações de criação da ONU, com ênfase no Conselho de Segurança e no Capítulo VII da Carta da ONU. O papel das forças armadas brasileiras em missões de paz também é discutido. A pesquisa destaca a relação entre o poder aeroespacial e o Brasil, sublinhando a importância desse fator em missões de paz do CSNU. O texto ressalta como o Brasil se diferencia entre os países do G-4 (Alemanha, Japão, Índia e Brasil) devido à sua indústria aeroespacial e à participação em missões de paz. Por fim, são discutidas as diferenças e os requisitos para reformas no Conselho, os interesses dos membros permanentes e a busca do Brasil por um assento permanente, utilizando sua capacidade aeroespacial como trunfo, além de enfatizar os desafios diplomáticos e estratégicos para alcançar esse objetivo.

Procurador, bacharel em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2015). Mestre em Ciências Aeroespaciais pela Universidade da Força Aérea (UNIFA) em 2024. Professor Universitário e de cursinhos para carreiras jurídicas. Pós-graduado em Direito Ambiental, Especialista em Direito Constitucional e Direito Tributário pela Universidade Cândido Mendes. Membro da International Association for the Study of the Commons - IASC. Membro da Comissão de Direito Aeronáutico da OAB São José dos Campos.