Gorila, Meu Amor

Episódios que nos inspiram a transformar uma vida cheia de promessas em um destino pleno de propósito
Uma mãe acuada pelos filhos em uma festa. A garota mais veloz do bairro se preparando para uma corrida. Uma aniversariante solitária perambulando pelo bairro sem que ninguém a parabenize. E uma menina indignada no cinema, pois entrou para assistir a um filme chamado Gorila, Meu Amor, mas os adultos mais uma vez faltaram com a palavra e exibiram um filme bem diferente...
Essas são apenas algumas cenas inesquecíveis de Gorila, Meu Amor, antologia de quinze contos que marca a estreia da romancista Toni Cade Bambara na marca DarkLove, que celebra as autoras mais inovadoras e audazes da literatura mundial.
Publicado originalmente em 1972, em meio às transformações sociais, políticas e culturais que marcaram as décadas de 1960 e 1970 nos Estados Unidos, Gorila, Meu Amor nos convida a uma poderosa experiência de leitura. Um dos nomes mais consagrados e influentes do Black Arts Movement, Bambara nos transporta para o coração de vivências negras singulares, esmiuçando com audácia, sensibilidade e ironia os contrastes brutais de uma sociedade em colapso.

TONI CADE BAMBARA foi escritora, cineasta, ativista e educadora. Na década de 1960, integrou o Black Arts Movement e foi atuante na ascensão do feminismo negro. É autora de duas coletâneas, Gorila, Meu Amor e The Sea Birds Are Still Alive, um romance, The Salt Eaters, e uma coleção póstuma de histórias e ensaios, Deep Sightings and Rescue Missions. Editou The Black Woman, antologia feminista inovadora, apresentando apenas mulheres negras que mais tarde se tornaram reconhecidas, como Alice Walker, Audre Lorde e Nikki Giovanni, e Tales and Short Stories for Black Folks. Morreu em dezembro de 1995.